terça-feira, 25 de agosto de 2009

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço.

Cada inovação tecnológica bem sucedida modifica os padrões de lidar com a realidade anterior, muda o patamar de exigências do uso.

Uma mudança significativa -que vem acentuando-se nos últimos anos - é a necessidade de comunicar-nos através de sons, imagens e textos, integrando mensagens e tecnologias multimídia. O computador está integrando todas as telas antes dispersas, tornando-se, simultaneamente, um instrumento de trabalho, de comunicação e de lazer. A mesma tela serve para ver um programa de televisão, fazer compras, enviar mensagens, participar de uma videoconferência.

As tecnologias não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria - o conhecimento com ética.

As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que alunos conversem e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com os professores. Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser. Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Pode receber mensagens com dúvidas, pode passar informações complementares para determinados alunos. Pode adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno. Pode procurar ajuda em outros colegas sobre problemas que surgem, novos programas para a sua área de conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitada.

É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias. O re-encantamento, em grande parte, vai depender de nós.



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mapa Conceitual

Justificativa

A escola é um espaço necessário ao ser humano, tanto do ponto de vista intelectual como vital. Pois dentro do atual contexto do conhecimento de mundo, da problematização universal de todo cidadão do novo milenio; da subjetividade que por ela produzem em busca da emancipação educacional e do conhecer para entender.
Confrontamo-nos diariamente com as diferenças que fazem a educação. Diferenças culturais, de gênero de raça de religião de classes de sistemas emocionais e afetivos. Essas diferenças são apresentadas não só por nossos alunos, como também por nossos professores. Entendemos assim que, todos esses fatores causam alterações no comportamento nesses idividuos na orintações de ações, em suas atitudes e personalidade.
Ignorar tal realidade dentro do contexto escolar nos faria diluir, marginalizar, menosprezar a capacidade humana de aprendizagem, de socialização e interação desse universo.
A questão é complexa, no entanto, não significa impossivel entende-la para agir.
Apesar de todas as modificações que acontecem na educação, de todo o empenho de especialista e educadores, dos poucos recursos financeiros, dos espaços fisicos inadequandos, da falta de preparo docente (que ainda temos), dos problemas de relacionametos de professores, colegas, alunos, fincionarios e dirigentes da escola, fatos esses que interferem diretamente no aprendizado do dicente e no desempenho do docente. Acreditamos, caler a pena apostar em dias melhores.
Num processo de aprendizagem a dialogicidade, a afetividade, assumem papel importante nas relações estabelecidas, sendo esclarecido que não podemos confundir afetividade com benevolência.
A escola não deve apenas trânsmitir conhecimentos prontos, pré-determinados, mas também preocupar-se com a formação global dos alunos, numa visão em que o conhecer e o intervir no real se encontrem. Mas, para isso, é preciso saber trabalhar com as diferenças: é preciso reconhecê-las, aceitando que para conhecer a mim mesmo, preciso conhecer o outro.
Entendemos então que, para podermos trabalhar com seres humanos de maneira adequada, seja na relação professor-aluno, seja nas relações interpessoais mais simples, enfim, faz-se necessário ao mesmo tempo o conhecimento da inter-relação e mútua de pendência entre autoconceito, auto-imagem e auto-estima.
Desta forma, precisamos construir nosso projeto de ser, pois, "o ser humano é fruto do seu próprio projeto de vida" e é a partir dele que poderá buscar, de encontro ao outro, voltando um olhar educado, afetivo, para perceberas suas diferenças e assim analisar os aspectos psicológicos que envolvem a formação de personalidade de nossos educandos.
Para que isso aconteça o nosso professor necessita urgentemente transformar-se em educador, que ama, que se apaixona e que objetiva mudanças na sociedade, pois este possui uma ideologia e é insubstituével. Somente o educador é capaz de encaminhar o aluno ao conhecimento, ao que é significativo em sua vida, levando-o a conhecer sua capacidade e importância no meio social no qual está inserido, levando-o a desenvolver sua própria auto-estima, melhorando a realidade do aluno, o educador estará melhorando sua também?